segunda-feira, 6 de junho de 2011

Poema com o uso da figura da repetição

Morrer de amor
(mas sem morrer)

Há uma dor maior que a dor de não te ver.
É a dor de ver-te, ver sem poder te ter.
Morrer de amor em frente ao amor, morrer
de dor de amor maior, maior que a própria dor
de amor, tanto amor que, para não doer,
o que se quer? Morrer. Morrer, morrer, morrer...
Mas da qual não se morre, não se morrer ao morrer,
só pra ainda mais doer. Doer, doer, doer...
Não morre pra doer. Pra doer de morrer
de dor de amor, morrer. Morrer, mas sem morrer.

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